Em janeiro de 2022 bastavam 4,46 euros para comprar uma garrafa de 75 cl de azeite virgem extra, mas agora 11 euros já não chegam.
O preço do azeite virgem extra disparou 157% em dois anos, de acordo com cálculos da DECO PROteste. Em janeiro de 2022 bastavam 4,46 euros para comprar uma garrafa de 75 cl de azeite virgem extra, mas agora 11 euros já não chegam.
A guerra na Ucrânia fez disparar os preços de alguns alimentos. Após o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022, produtos como o óleo alimentar, viram os seus preços subir de forma rápida e acentuada. Já com o avançar do ano, enquanto o preço do óleo alimentar seguia uma tendência de descida, o preço do azeite virgem extra também começou a subir.
Em janeiro de 2022, uma garrafa de 75 cl de azeite custava 4,46 euros, mas dois anos depois, para comprar a mesma garrafa de azeite é preciso gastar 11,46 euros (mais 157%)“, explica a organização de defesa do consumidor.
Por sua vez, o óleo alimentar, “que logo após o início da guerra viu o seu preço disparar, em março de 2024 estava 5% mais barato face à primeira semana de 2022”, sendo que “uma garrafa de um litro custa, agora, 2,19 euros, mas chegou a custar 3,87 euros, a 30 de março de 2022.
De acordo com os dados da DECO PROteste, “a entrada em vigor da isenção de IVA no cabaz alimentar, em abril de 2023, ajudou a travar uma subida ainda maior no preço do azeite“, mas “em setembro de 2023, o preço deste produto voltou às subidas”.
“A 7 de fevereiro deste ano atingiu o preço mais alto desde que a DECO PROteste monitoriza o preço deste produto: 11,91 euros. A 20 de março desceu ligeiramente, para 11,46 euros”, explica.