O presidente do Eurogrupo admitiu hoje que poderão vir a ser consideradas medidas de apoio complementares a Portugal e Irlanda para ajudar estes dois países a saírem dos programas de assistência e a regressarem aos mercados.
“Como se sabe, as maturidades dos empréstimos do FEEF e do MEEF foram prolongadas por sete anos. Se outras medidas ou apoios forem necessários durante o período de saída (dos programas), poderão ser considerados”, declarou Jeroen Dijsselbloem, numa conferência de imprensa no Luxemburgo.
O ministro holandês, que falava no final da primeira reunião do Conselho de Governadores do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MME), ao qual também preside, e antes de uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro, insistiu que “o Eurogrupo está pronto a assistir tanto a Irlanda como Portugal na saída dos respetivos programas”, sem no entanto precisar em que termos, ao ser questionado sobre a possibilidade de programas cautelares para Dublin e Lisboa.
“Que instrumentos serão necessários ainda terá de ser decidido… Não há decisões tomadas, mas o Eurogrupo está pronto a ajudar estes países na sua saída (dos programas de assistência financeira da ‘troika’, ou, se preferirem, na entrada, de regresso aos mercados”.
Na reunião de hoje do Eurogrupo, no Luxemburgo, os ministros das Finanças da zona euro deverão “fechar” formalmente a sétima revisão do programa de ajustamento português, e aprovar o desembolso da oitava tranche de ajuda, em vésperas de começar o trabalho preparatório da oitava avaliação. (DN)