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O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 13,7% em 2022

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Avaliação bancária de casas com pedidos de empréstimo para compra aumentou 13,7% em 2022 para 1.400 euros por metro quadrado (euros/m2), mais 227 euros/m2 que a mediana do ano anterior, anunciou esta sexta-feira o INE.

“O valor mediano de avaliação para o ano 2022 fixou-se em 1.400 euros/m2, o que se traduziu num acréscimo de 13,7% relativamente ao ano anterior”, refere o inquérito de dezembro do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo à avaliação bancária.

Em termos de natureza de alojamentos, o valor mediano de avaliação bancária aumentou 14,6% nos apartamentos e 11,0% nas moradias, para, respetivamente, 1.558 euros/m2 e 1.116 euros/m2 (1.359 euros/m2 e 1.005 euros/m2, em 2021).

Em termos regionais, houve um crescimento do valor de avaliação em todas as NUTS II, tendo o Algarve “apresentado a variação mais intensa (16,7%) e a Região Autónoma dos Açores o menor aumento (8,8%)”.

Em dezembro de 2022, o valor mediano de avaliação bancária aumentou nove euros (0,6%) em cadeia e 13,5% em termos homólogos (13,9% em novembro) para 1.458 euros.

O maior aumento em dezembro, face ao mês anterior, registou-se no Algarve (1,8%) e o menor no Alentejo (0,4%).

Nos apartamentos, em dezembro, o valor mediano de avaliação bancária foi 1.633 euros/m2, tendo aumentado 15,1% face ao mesmo mês de 2021, com os valores mais elevados a serem observados no Algarve (2.026 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.939 euros/m2), com o Alentejo a verificar o valor mais baixo (1.057 euros/m2).

O valor mediano da avaliação bancária nas moradias manteve-se inalterado em cadeia, mas subiu 11,5% face a dezembro de 2021. Também nos alojamentos desta natureza os valores mais elevados foram verificados no Algarve (2.115 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.997 euros/m2). Em sentido inverso, o Alentejo e o Centro registaram os valores mais baixos (951 euros/m2 e 960 euros/m2, respetivamente).

Já o número de avaliações bancárias diminuiu pelo sétimo mês consecutivo, situando-se em 24.193 avaliações (15.369 apartamentos e 8.824 moradias), representando quebras de 20,1% em termos homólogos e de 27,0% face ao máximo da série, registado em maio último.

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