Poucos dias após a eleição presidencial americana, cuja vitória foi atribuída pela mídia a Joe Biden, retornou em cinco figuras-chave em uma votação extraordinária.
Embora os resultados oficiais e finais da eleição presidencial dos Estados Unidos de 3 de novembro de 2020 ainda não tenham sido finalizados, já é possível obter um balanço com cinco figuras-chave vinculadas a esse evento, fora do comum sob muitos pontos de vista. estabelecido.
150 milhões: maior número de eleitores na história dos EUA
Em 7 de novembro, as estimativas dão 75.198.127 votos para Joe Biden, contra 70.804.457 para Donald Trump. Um total recorde de mais de 146 milhões de votos, portanto, o que torna os candidatos Biden e Trump os que obtiveram o maior número de votos em toda a história eleitoral americana.
Donald Trump detém o recorde de número de votos obtidos por um presidente em exercício, como ele não deixou de lembrar no Twitter.
Com 50,65% dos votos a favor de Joe Biden contra 46,69% de seu oponente republicano, a “onda azul” anunciada pela mídia e institutos de votação não ocorreu, entretanto. Esse número deve continuar aumentando nos próximos dias. O modelo de Bloomberg estima que o número total de cédulas pode ficar entre 157,1 e 165 milhões, para uma participação de 68,6% a 72,1%. Um recorde desde a eleição de 1900.
290: o número de eleitores obtido por Joe Biden
Joe Biden é creditado pela mídia com 290 eleitores, contra 214 de Donald Trump de um total de 538. 34 deles ainda serão distribuídos, de acordo com a regra de ‘o vencedor leva tudo’ (o candidato que ficar em primeiro lugar um estado ganha todos os eleitores): 16 para a Geórgia, 15 para a Carolina do Norte e três para o Alasca. Um total que pode, entretanto, mudar dependendo da recontagem dos votos em vários estados, ou se os recursos legais de Donald Trump forem bem-sucedidos.
Em 2016, Donald Trump ganhou 304 eleitores. O recorde é de Ronald Reagan, que obteve 525 na eleição de 1984.
50/50: o número de cadeiras que os dois partidos poderiam obter no Senado
O Partido Republicano conquistaria, atualmente, 48 cadeiras no Senado, e o Partido Democrata 46. Ainda há seis cadeiras a serem distribuídas na câmara alta do Capitólio, que tem 100 (duas por estado, na capital Washington DC e os territórios dos Estados Unidos não estão representados).
O Senado poderia, portanto, manter sua maioria republicana, situação que resultaria em uma capacidade limitada de ação caso a nomeação de Joe Biden fosse confirmada, tendo o Senado nos Estados Unidos um peso equivalente ao da Câmara dos Representantes. .
Porém, será necessário esperar até 5 de janeiro para saber a cor definitiva do Senado para os próximos dois anos (este último sendo renovado por terços a cada dois anos).
Uma eleição suplementar será então realizada no estado da Geórgia, onde o senador republicano David Perdue enfrentará o democrata Jon Ossoff e a senadora republicana Kelly Loeffler enfrentará Raphael Warnock.
Se os democratas vencerem esses dois duelos, o Senado terá 50 democratas e 50 republicanos.
Caberia então ao Vice-Presidente, conforme estipulado na Constituição, decidir em caso de empate.
78 anos: idade de Joe Biden se ele se tornar presidente
Se a eleição de Joe Biden não for anulada por recontagens de votos e recursos legais, Joseph Robinette Biden Jr., nascido em 20 de novembro de 1942, será o presidente mais antigo da história dos Estados Unidos na época de ele assumiu o cargo em janeiro de 2021.
Situação que leva alguns pessimistas a considerarem que o democrata pode não cumprir seu mandato até o mandato, caso em que sua vice-presidente Kamala Harris, de 56 anos, o substituirá até 2025.
100 milhões: o número de votos antecipados
Antes do dia 3 de novembro, dia das eleições, quase 100 milhões de eleitores já haviam votado antecipadamente, 63,9 milhões pelo correio (enviando o voto pelo correio) e 35,7 milhões pessoalmente (pelo depósito do voto). boletim em caixas fornecidas para o efeito). Um recorde na história do país.
Elogiado pelos democratas, mas denunciado por Donald Trump, o voto por correspondência é, sem dúvida, um elemento que contribuiu para o caos que agora mancha a eleição. Segundo Donald Trump, esse tipo de votação incentiva muitas fraudes. Na França, foi proibido por esse motivo desde 1975. (RT France)