A Proteção Civil de Itália elevou hoje para 247 o número de mortos na sequência do terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país. O anterior balanço oficial, facultado na noite passada, apontava para 159 vítimas mortais.
Ocorrido na madrugada de quarta-feira, o terramoto fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas, figurando como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, segundo detalhou a Proteção Civil, citada pelos ‘media’ italianos.
Desde o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), a terra voltou a tremer mais de uma centena de vezes.
A mais recente réplica, de 4,7 foi registada esta madrugada, a sete quilómetros a leste de Norcia.
O primeiro-ministro português, António Costa, expressou solidariedade e disponibilidade para ajudar Itália em virtude do terramoto de 6,2 na escala de Richter registado no centro do território transalpino.
Através da sua página oficial na rede social Twitter, o chefe do Governo, “perante esta catástrofe”, deixou “uma mensagem de alento e solidariedade para o povo de Itália, que pode contar com o apoio de Portugal”.
Segundo fonte do gabinete do primeiro-ministro, Costa também enviou hoje um telegrama ao seu homólogo italiano, Matteo Renzi, a transmitir solidariedade e pesar por parte do Governo e do povo português e disponibilidade para ajudar no que for necessário.
O terramoto, ocorrido às 03:36 (02:36 em Lisboa), teve uma magnitude de 6,2, segundo o centro norte-americano de monitorização da atividade sísmica mundial USGS, e de 6,0, segundo o Instituto de Geofísica italiano.
O epicentro do tremor de terra foi na província de Rieti e o sismo afetou também as de Perugia, Ascoli, Piceno, L’Aquila e Teramo, a cerca de 130 quilómetros a nordeste de Roma.
Nas localidades Accumoli, Amatrice e Arquata del Tronto, próximas do epicentro, dezenas de edifícios ruíram e numerosas pessoas estão presas nos escombros.