ARTE TV revela uma radiografia dos movimentos europeus de Extrema-Esquerda que escolhem a violência como modo de ação.
Encontro com observadores (cientistas políticos, polícias, psicólogos) e defensores desta violência que se afirma legítima, mas também activistas de esquerda que a vêem com desconfiança.
Dizem que lutam contra o capitalismo, o fascismo, o racismo, a globalização, o sexismo, a gentrificação ou a repressão policial: as lutas dos movimentos de extrema esquerda estão em linha com o humanismo, e os seus activistas querem trazer progresso e justiça social.
Mas para alguns, o fim justifica os meios: desde a década de 1990, a alegada violência aumentou em alguns dos seus círculos, desde os “antifa” até aos anarquistas da Europa.
Se esta deriva, entre o protesto e o terror, se manifesta de múltiplas formas, ainda assim atrai pouca atenção pública ou académica – ao contrário de modos de acção semelhantes provenientes da extrema direita, que foram documentados e analisados.
A extrema-esquerda comete sabotagens, ataques contra partidos ou bancos, ataques a agentes da polícia, motins e rupturas durante manifestações – por exemplo, pelos “black blocs” presentes na cimeira do G20 em Hamburgo… Como é que estes grupos legitimam as suas acções ?
A violência é um componente da raiva social?
Na Alemanha, em França, na Rússia, no País Basco espanhol, etc. este documentário encontra observadores – cientistas políticos, polícias, psicólogos – e defensores desta violência que se afirma legítima, mas também activistas de esquerda que a vêem com desconfiança.
Um mergulho emocionante num novo e perigoso activismo europeu de extrema-esquerda que ainda é pouco conhecido. (Arte TV)