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Não é a primeira vez que o Polígrafo, tenta colar a um partido uma ideologia que não defende

ByTeam

Fev 3, 2020 , ,
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Não é a primeira vez que o Polígrafo, a partir de apenas um vídeo ou imagem, tenta colar a um partido uma ideologia que não defende. Na minha crónica “O Polígrafo tem de ir ao Polígrafo” já o tinha denunciado com o VOX (leia aqui).

Repetiram a mesma artimanha com o partido CHEGA ao detectarem um indivíduo a fazer, supostamente, a saudação nazi num jantar do partido. Mas desde quando é que por haver alguém que vai ao engano, isso significa que o partido partilha esses ideais?

Vou lembrar que, com tamanha desinformação constante, ataques sucessivos, manipulação de discursos, adulteração e distorção de factos numa campanha difamatória sem igual da comunicação social, por parte de comentadores políticos (veja aqui Constança Cunha e Sá a combinar “fazer frente ao CHEGA”) e políticos, é perfeitamente normal que haja muita gente equivocada sobre o que defende o CHEGA. Por isso, até me surpreende é que não haja muito mais gente enganada por aí.

Como diz o Polígrafo – mas não faz o que diz -, vamos aos factos, que eu ao contrário deles, fui averiguar:

1 – O gesto que podia efectivamente ser feito por um patriota (a fazer saudação patriota romana), ex-combatente ou um infiltrado da esquerda, foi intencional e era mesmo uma saudação nazi;

2- O indivíduo foi confrontado logo ali – por pessoas que partilhavam a mesma mesa – num total desagrado quer pela atitude quer pelo discurso profundamente radicalizado durante o jantar e que motivou críticas severas e desconforto por parte daquele grupo (informação dada por um amigo que estava nessa mesa);

3 – O partido tomou imediatamente providências pedindo ajuda no sentido de identificar o indivíduo em causa e poder agir em conformidade tendo-lhe eu mesma fornecido esses dados conseguidos com a minha pesquisa;

4 – Tratou-se efectivamente de um caso isolado, impossível de controlar ou evitar;

5 – Um acto isolado não define um partido.

Agora pergunto a esse órgão de desinformação: Porque não se faz o mesmo com o gesto do braço em riste com punho fechado? Em que difere o Comunismo do fascismo?

O braço de punho fechado é o símbolo soviético de Lenine, utilizado na Revolução Russa (1917-1921) como saudação vermelha. Vemo-lo ainda hoje em todos os comícios do PCP, BE e PS. Em Portugal aceita-se os punhos fechados ao som do hino da internacional comunista nos encontros da extrema-esquerda.

Isso incomoda alguém? Não. Muito estranho. Ou talvez não.
Dizia João Brás num comentário no Facebook: “Esta é a resposta de um Gustavo Sampaio director e funcionário do Poligrafo quando questionado se a noticia sobre a festa dos nazis numa reunião no Porto ( um individuo de braço estendido) não era exagerada.
Fala de vários motivos porque não gosta do Chega, e conclui com o parágrafo que se lê aqui:”

E continua: “Um individuo que escreve e pensa assim não é só funcionário de uma agenda ideológica, é outras coisas. Diz-me um bom amigo que se queremos pensar com a lógica deles damos em malucos. Porque isto não tem lógica, nem argumentos racionais, nem factos. É apenas o funcionário do partido a defender a doutrina do politburo”.

Vamos lá ser coerentes: se é para condenar, condene-se tudo e não só o que nos dá jeito. E chamar os “bois pelos nomes”, também: BE e PCP não são esquerda moderada, logo é preciso acrescentar “extrema” sempre que se fala neles. “Extrema-Esquerda” porque defendem o totalitarismo de Estado, apoiam ditadores e até emitem votos de pesar no Parlamento quando estes morrem. Sejamos sérios.

Em contrapartida, é preciso urgentemente repor a verdade e dizer que em Portugal NÃO HÁ partidos aprovados pelo Constitucional que sejam FASCISTAS. Logo, não temos nenhuma “extrema” à direita em terras lusas. Mais: querer controlo de imigração não é extrema-direita de coisa nenhuma.

Quem foi o idiota que inventou isto? Extrema-direita, caso existisse, seria aquela que transformaria um país numa anarquia, onde a liberdade individual e colectiva seria absoluta. Perceberam? O extremo à direita é o oposto do extremo à esquerda: esquerda radical versus totalitarismo; direita radical versus anarquismo. Fascismo é um subproduto do socialismo. Estudem.

Mas vamos lá analisar – já que a imigração é a justificação do jornalixo para chamarem de “extrema” – o que diz o Chega sobre imigração e racismo: https://partidochega.pt/declaracao-de-principios/

Porquê então, tanto esforço em desacreditar junto da opinião pública um partido que nada tem de xenófobo? Medo, muito medo dos políticos e serviçais do sistema com as sondagens a subir.

O Establishment não tem medo da xenofobia, que sabem ser inexistente no André. Tem claramente receio da sua ascensão e, por isso, tal como nos EUA e no Brasil, da noite para o dia transformaram milhões de eleitores em “fascistas e xenófobos”, para travar desesperadamente essa ascensão semeando o “terror ideológico”.
Vai correr mal para eles. Vai correr bem para o país. Portugal está a “acordar”.

O que esta comunicação social está a fazer na pessoa de alguns jornalistas e comentadores políticos nas TV´s é crime de difamação. E num Estado de Direito deve ser severamente punido.

O CHEGA tem de começar a processar sem dó nem piedade todos os “jornalixos” e “comentadeiros políticos de televisão”, obrigando-os a fundamentar sempre que falam e a repor toda a verdade sempre que falham. Porque os jornalistas não fazem opinião, informam.

E mentir, manipular, distorcer, inventar não é informar. É crime de difamação.
(Cristina Miranda)


União Europeia preocupada com restrições ao jornalismo durante pandemia

Josep Borrell, Alto-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, enfatizou que “em muitos países” os jornalistas “precisam enfrentar legislação restritiva, às vezes atribuída à emergência covid-19, que restringe a liberdade de expressão e de imprensa”.

O responsável destacou que estão a ocorrer bloqueios da internet e o encerramento de “sites” e criticou também as campanhas de difamação, pressões financeiras e ataques dos Governos ou de meios de comunicação partidários que “frequentemente” forçam os jornalistas à autocensura.

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