Os hospitais do SNS estão a recorrer aos blocos operatórios de unidades privadas ou de misericórdias para realizar cirurgias.
O Hospital de Braga foi pioneiro neste modelo e, nos últimos dois anos, realizou mais de 19.200 cirurgias fora das instalações.
Esta espécie de remendo, custou 13,7 milhões de euros. O valor inclui despesas com enfermagem, anestesistas, equipamentos, dispositivos médicos, medicamentos, assistentes operacionais e hotelaria, esclarece o hospital ao JN.
O Hospital de Gaia também recorreu a esta modalidade pela primeira vez em 2022. Este método permitiu operar 182 doentes e teve um custo total de 439 mil euros.
Há já vários hospitais a equacionar esta solução. A escassez de blocos operatórios e a extensa lista de espera para operações são os principais motivos que levam os centros hospitalares a recorrer a esta medida.