(Atualização 25-03-2020) A rede social Facebook revelou que no último semestre de 2012 recebeu entre 9.000 e 10.000 pedidos de informação privada por parte das autoridades norte-americanas, incluindo da polícia local, estadual, federal ou relativos à segurança nacional.
Os pedidos de informação afetam entre 18.000 e 19.000 contas, no que a rede social Facebook considerou “uma pequena fração” dos seus 1.100 milhões de utilizadores a nível mundial.
Os pedidos de informação abrangem casos de desaparecimento de crianças, pequenos crimes e ameaças terroristas. A rede social não revelou quantas vezes cumpriu os pedidos.
O Facebook protege “agressivamente” os dados dos seus usuários, disse o conselheiro geral da empresa, Ted Ullyot, em comunicado.
“Nós frequentemente rejeitamos esses pedidos directamente, ou exigimos que o Governo reduza substancialmente as solicitações ou simplesmente damos ao Governo muito menos dados do que o que foi solicitado. E nós respondemos apenas de acordo com a lei”, acrescentou.
No dia 7 de Junho, os jornais Washington Post e The Guardian noticiaram que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, em inglês) e a polícia federal (FBI) tinham acesso aos servidores de nove gigantes da internet, como Microsoft, Yahoo!, Google e Facebook.
O programa de vigilância de telecomunicações secreto, com o nome de código PRISM, está activo desde 2007 e permite à NSA ligar-se aos servidores das empresas para consultar informações sobre os utilizadores.
Skype, AOL, YouTube, Apple e PalTalk participam também no sistema e a plataforma de alojamento de ficheiros Dropbox deveria ser acrescentada em breve.
O caso foi denunciado por Edward Snowden, um informático de 29 anos que trabalhava numa empresa privada subcontratada pela NSA. O informático está actualmente refugiado em Hong Kong. Jornal de Negocios